terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Luís Vaz de Camões

http://www.youtube.com/watch?v=wzrx215xcRw
Luís de Camões nasceu em 1524 ou 25, provavelmente em Lisboa, filho de Simão Vaz de Camões e Ana de Sá.
Tudo parece indicar, embora a questão se mantenha controversa, que Camões pertencia à pequena nobreza. Um dos documentos oficiais que se lhe refere, a carta de perdão datada de 1553, dá-o como «cavaleiro fidalgo» da Casa Real. A situação de nobre não constituía qualquer garantia económica.
Os vastos conhecimentos e cultura do poeta são normalmente justificados por este ter frequentado o ensino superior. Camões provavelmente estudou em Coimbra, pelo facto de se referir, na lírica, a “longo tempo” passado nas margens do Mondego, ligado à circunstância de, pela época que provavelmente seria a dos estudos, um parente de Camões, D. Bento, ter ocupado os cargos de prior do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra e de professor da mesma Universidade, levou à constatação que Camões ter estudado em Coimbra, frequentando o mosteiro de Santa Cruz.
Mas nenhum documento atesta a veracidade desta hipótese, embora não haja dúvida de que o poeta tenha passado pela Universidade.
Antes de 1550 estava a viver em Lisboa, onde permaneceu até 1553. Essa estadia foi interrompida por uma expedição a Ceuta onde foi ferido e perdeu um olho.
Em Lisboa, participou com diversas poesias nos divertimentos poéticos a que se entregavam os cortesãos; relacionou-se através desta actividade literária com damas de elevada situação social, entre as quais D. Francisca de Aragão; e com fidalgos de alta nobreza, com alguns dos quais manteve relações de amizade. Representa-se por esta época um auto seu denominado de “El-rei Seleuco” em casa de uma importante figura da corte.
Estes contactos palacianos não devem contudo representar mais do que aspectos episódicos da sua vida, pois a faceta principal desta época parece ser aquela de que dão testemunho as cartas (escritas de Lisboa e da Índia).
Descobriu-se, através do calão conceituoso, retorcido e sarcástico, um homem que escreve ao sabor de uma irónica despreocupação, vivendo apenas do destino, boémio e desregrado. Divide-se entre as amantes (sem pruridos sobre a qualidade das mulheres com quem priva) e a estroinice de bandos de rufiões, ansiosos por rixas de taberna ou brigas de rua onde possam dar largas ao espírito valentão, sem preocupações com a nobreza das causas por que se batem.
Não parece, por esta época, ter modo de vida; e esta imprudência a descambar para a dissolução está de acordo com os documentos através dos quais podemos reconstruir as circunstâncias da sua partida para a Índia.
Na sequência de uma desordem ocorrida no Rossio, em dia do Corpo de Deus, na qual feriu um tal Gonçalvo Borges, foi preso por largos meses na cadeia do Tronco e só saiu – apesar de perdoado pelo ofendido – com a promessa de embarcar para a Índia. Além de provável condição de libertação, é bem possível que Camões tenha visto nesta aventura – a mais comum entre os portugueses de então – uma forma de ganhar a vida ou mesmo de enriquecer. Aliás, uma das poucas compatíveis com a sua condição social de fidalgo, a quem os preconceitos vedavam o exercício de outras profissões.
Foi soldado durante três anos e participou em expedições militares que ficaram recordadas na elegia O poeta Simónides, falando (expedição ao Malabar, em Novembro de 1553, para auxiliar os reis de Porcá) e na canção Junto de um seco, fero, estéril monte (expedição ao estreito de Meca, em 1555).
Esteve também em Macau, ou noutros pontos dos confins do Império, desempenhando as funções de provedor dos bens dos ausentes e defuntos.
Não é ponto assente. Mas o que se sabe é que a nau em que regressava naufragou e o poeta perdeu o que tinha amealhado, salvando a nado Os Lusíadas na foz do rio Mecon, episódio a que alude na estância 128 do Canto X.
Para cúmulo da desgraça foi preso à chegada a Goa pelo governador Francisco Barreto.
Ao fim de catorze anos de vida desafortunada, interrompida certamente por períodos mais folgados, sobretudo quando foi vice-rei D. Francisco Coutinho, conde de Redondo (a quem dedicou diversos poemas que atestam relações amistosas), empreende o regresso a Portugal. Vem até Moçambique a expensas do capitão Pero Barreto Rolim, mas em breve entra em conflito com ele e fica preso por dívidas. Diogo do Couto relata mais este lamentável episódio, contando que foram ainda os amigos que vinham da Índia que, ao encontrá-lo na miséria, se cotizaram para o desempenharem e lhe pagarem o regresso a Lisboa. Diz-nos ainda que, nessa altura, além dos últimos retoques nos “Os Lusíadas”, trabalhava numa obra lírica, o Parnaso, que lhe roubaram – o que, em parte, explica que não tenha publicado a lírica em vida.
Chega a Lisboa em 1569 e publica Os Lusíadas em 1572, conseguindo uma censura excepcionalmente benévola.
Apesar do enorme êxito do poema e de lhe ter sido atribuída uma tença anual de 15000 réis, parece ter continuado a viver pobre.
Morreu em 10 de Junho de 1580. Algum tempo mais tarde, D. Gonçalo Coutinho mandou gravar uma lápide para a sua campa com a citação:
“Aqui jaz Luís de Camões, Príncipe dos Poetas de seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente, e assi morreu”

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Voz Ativa & Voz Passiva

 A ação expressa pelo verbo pode ser apresentada de duas formas: ATIVA e PASSIVA.


Voz Ativa: Nina fazia paciência.

                  Suj. Pred.  C. Direto

Voz Passiva: A paciência era feita pela Nina.

                        Suj.             Pred.     Agente da Passiva

Atenção:
  1. Na transformação da frase da forma ATIVA para a Passiva, o sentido não se alterou, mas houve uma mudança de função do Sujeito e do Complemento Direto.
O Complemento Direto da Voz Ativa surge como Sujeito da Voz Passiva; o Sujeito da Voz Ativa transforma-se em Agente da Passiva ( nome ou pronome precedido da preposição por ou de.)
  1. O tempo verbal tem de ser mantido.
  2. A variação Voz Ativa / Voz Passiva só se verifica em verbos transitivos diretos.


Representação da Voz Passiva:

A Voz Passiva forma-se:

a) Com o verbo auxiliar SER       Ex.: O livro é lido pelo Danny.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Ana Saldanha (Porto, 1959 —) é uma escritora e tradutora portuguesa situada no domínio da chamada literatura juvenil, embora a maioria dos seus títulos pareça dirigir-se à pré-adolescência e à adolescência.
 

Formação

Formou-se em Línguas e Literaturas Modernas (variante de Estudos Portugueses e Ingleses) em 1981, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Em 1992 fez o Mestrado em Literatura Inglesa em Birmingham e em 1999 doutorou-se em Literatura Infantil Inglesa e Teoria da Tradução na Universidade de Glasgow. Ensinou Inglês a portugueses do Porto e Português a ingleses de Birmingham e Glasgow.
Participou e apresentou comunicações em congressos no âmbito da Literatura Infanto-Juvenil.

 Prémios

Pela sua obra recebeu vários prémios: 1994 Três semanas com a avó, romance juvenil, Verbo (menção honrosa do Prémio Adolfo Simões Müller) 1995 Círculo imperfeito, romance, Presença (Prémio Cidade de Almada 1994) Uma questão de cor, romance juvenil, Edinter (recomendado pelo IBBY; seleccionado para as Olimpíadas da Leitura de 1996; finalista do Prémio Unesco de Literatura Infantil e Juvenil em Prol da Tolerância de 1997).

 Obras publicadas

  • 1994 - Três semanas com a avó, romance juvenil, Verbo
  • 1995 - Círculo imperfeito, romance, Presença
  • 1995 - Uma questão de cor, romance juvenil, Edinter
  • 1995 - Num reino do norte, Umas férias com música e A caminho de Santiago (série Vamos Viajar), novelas juvenis, Campo das Letras
  • 1996 - Ninguém dá prendas ao Pai Natal, conto infantil, Campo das Letras
  • 1996 - Animais & C.ª (série Vamos Viajar), novela juvenil, Campo das Letras
  • 1997 - Doçura amarga, romance juvenil, Edinter
  • 1997 - Irlanda verde e laranja (série Vamos Viajar), romance juvenil, Campo das Letras
  • 1999 - Cinco tempos, quatro intervalos, novela juvenil, Caminho
  • 2000 - Para o meio da rua, romance juvenil, Caminho
  • 2000 - Reedição de Doçura Amarga
  • 2000 - Inclusão de poemas em Conto estrelas em ti: 17 poetas escrevem para a infância, Campo das Letras
  • 2001 - Como outro qualquer, romance juvenil, Caminho
  • 2001 - Inclusão do conto O Bazar dos Três Vinténs em Contos da Cidade das Pontes, Ambar
  • 2002 - Um gorro vermelho e Um espelho só meu, novelas juvenis de uma nova série, Era uma vez... outra vez, Caminho
  • 2002 - Reedição de Uma questão de cor, Caminho
  • 2003 - Uma casa muito doce e Nem pato, nem cisne, col. Era uma vez... outra vez, Caminho
  • 2004 - O Pai Natal preguiçoso e a rena Rodolfa, conto infantil, com ilustrações de Alain Corbel, Caminho
  • 2004 - A princesa e o sapo Era uma vez... outra vez, Caminho
  • 2004 - Pico no dedo, contos para jovens, Caminho
  • 2005 - Dentro de mim, col. Era uma vez... outra vez, Caminho
  • 2005 - Escrito na Parede, romance juvenil, Caminho
  • 2006 - O Sam e o Som - Sam and Sound, conto infantil bilingue, em co-autoria com Basil Deane, ilustrações de Gémeo Luís, Caminho
  • 2006 - O romance de Rita R., romance juvenil, Caminho
  • 2007 - Mais ou menos meio metro…, poesia para crianças, ilustrações de Gémeo Luís, Caminho
  • 2007 - Os Factos da Vida, romance juvenil, Caminho
  • 2008 - reedição de Ninguém Dá Prendas ao Pai Natal, com ilustrações de Madalena Matoso, Caminho

 Traduções (lista selectiva)

  • 2009- Longo caminho para a liberdade, autobiografia de Nelson Mandela, Campo das Letras
  • 1950 - Uma História da leitura, de Alberto Manguel, Presença
  • 2000- Histórias assim mesmo, de Rudyard Kipling, Caminho

Receita de Natal - Bolo de Amor


Ingredientes:

Uma caneca de amor,
Uma pitada de carinho,
Cinco colheres de felicidade,
Meia caneca de simpatia,
Dez colheres de chá de lealdade,
E uma pitada de bondade.


Preparação:

Coloque num recipiente valioso,
O amor, o carinho, a felicidade,
Mexa muito bem,
Misture de seguida
A simpatia, a lealdade e a bondade.


Dominada pelo coração,
Esta receita é uma Oração.
Este bolo é de amor,
Jesus Cristo, Nosso Senhor!...
Tenham um Feliz Natal...
E um Ano Novo Promissor!!


Natacha Drumond 5º8

Poemas de Natal


Eu gosto do Natal,
Engraçado e com fantasia,
Vou receber presentes
Da minha sagrada família!

Escrevi com um marcador,
Amigos, Bom Natal,
Senti uma dor,
E apareceu o Pai Natal!

É Natal, é Natal!
Toca a acordar,
Abrir as prendas,
Eu vou adorar!

Pensámos em Maria,
Que vai dar à luz,
Um grande menino,
Que se chama Jesus.

No dia de Natal,
Coisas boas vamos fazer,
Já estou a pensar,
Que prendas vou receber!
Beatriz Camacho e Francisco Camacho 5º5

Natal para todos

No Natal
Abrimos os presentes
Convidamos a família
Há aperitivos para toda a gente!

Há aperitivos para toda a gente
Estamos todos radiantes
É a festa da Família
Olha os presentes gigantes!

Olha os presentes gigantes!
À volta da árvore de Natal
São a alegria, a paz e o amor
Que tornam esta época especial!

Que tornam esta época especial
Que nos aquece o coração
É a grande época do ano
É altura de estender a mão!

É altura de estender a mão
A quem mais precisa
Uma estrela cintilante
O meu desejo realiza!

O meu desejo realiza
É uma felicidade
A única coisa que eu quero
É o amor e a bondade!


Francisco Barbosa 5º8

Quadras de Natal - 5º1

Realizado pela equipa DAV (Cláudia Alexandra, César, Nuno e Beatriz)
Add caption

Quadras de Natal

Era noite de Natal.
Em toda a casa
nada se ouvia,
nem um rato se sentia.

Em cima do telhado,
algo tilintava,
alguma coisa se mexia,
alguma coisa andava.

Fui ao pé da lareira,
sem mais demora,
estaria a ouvir bem?
O Pai Natal vinha agora!

Fui para a cama,
para o Pai Natal não me ver,
Senão…
prendas não iria receber!http://natalnatal.no.sapo.pt/pag_musicaspt/todos_bomnatal.htm